domingo, 28 de dezembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
Dogma 95
O Dogma 95 é um movimento cinematográfico internacional lançado a partir de um manifesto publicado em 13 de março de 1995 em Copenhaga, na Dinamarca. Os autores foram os cineastas dinamarqueses, Thomas Vinterberg e Lars von Trier. Segundo o relato de Vinterberg, os dois levaram apenas 45 minutos para formular as regras. Elas foram apresentadas uma semana depois no Odéon - Théatre de L’Europe, em Paris, em 20 de março de 1995, onde von Trier foi chamado para celebrar o centenário do nascimento do Cinema.
O Manifesto Dogma 95 foi escrito para a criação de um cinema mais realista e menos comercial e apresenta uma série de restrições quanto às técnicas e conteúdos dos filmes e seus realizadores.
As regras do Dogma 95, também conhecidas como “voto de castidade”, são:
As filmagens devem ser feitas em locais externos.
Não podem ser usados acessórios ou cenografia (se a trama requer um acessório particular, deve-se escolher um ambiente externo onde ele se encontre).
O som não deve jamais ser produzido separadamente da imagem ou vice-versa. (A música não poderá ser utilizada a menos que ressoe no local onde se filma a cena).
A câmera deve ser usada na mão. São consentidos todos os movimentos - ou a imobilidade - devidos aos movimentos do corpo. (O filme não deve ser feito onde a câmera está colocada; são as tomadas que devem desenvolver-se onde o filme tem lugar).
O filme deve ser em cores. Não se aceita nenhuma iluminação especial. (Se há muito pouca luz, a cena deve ser cortada, ou então, pode-se colocar uma única lâmpada sobre a câmera).
São proibidos os truques fotográficos e filtros.
O filme não deve conter nenhuma ação "superficial". (Homicídios, Armas, etc. não podem ocorrer).
São vetados os deslocamentos temporais ou geográficos. (O filme se desenvolve em tempo real).
São inaceitáveis os filmes de gênero.
O filme deve ser em 35 mm, padrão.
O nome do diretor não deve figurar nos créditos.
Todos os filmes que recebem o reconhecimento do Dogma 95 seguem 10 regras estipuladas por Trier e Vinterberg. Para tanto, os realizadores devem enviar cópias de seus filmes à entidade que gerencia o Dogma 95 e submetê-los à avaliação. Caso aprovado e verificado que o voto de castidade foi cumprido, os autores recebem o Certificado Dogma 95.
O Manifesto Dogma 95 foi escrito para a criação de um cinema mais realista e menos comercial e apresenta uma série de restrições quanto às técnicas e conteúdos dos filmes e seus realizadores.
As regras do Dogma 95, também conhecidas como “voto de castidade”, são:
As filmagens devem ser feitas em locais externos.
Não podem ser usados acessórios ou cenografia (se a trama requer um acessório particular, deve-se escolher um ambiente externo onde ele se encontre).
O som não deve jamais ser produzido separadamente da imagem ou vice-versa. (A música não poderá ser utilizada a menos que ressoe no local onde se filma a cena).
A câmera deve ser usada na mão. São consentidos todos os movimentos - ou a imobilidade - devidos aos movimentos do corpo. (O filme não deve ser feito onde a câmera está colocada; são as tomadas que devem desenvolver-se onde o filme tem lugar).
O filme deve ser em cores. Não se aceita nenhuma iluminação especial. (Se há muito pouca luz, a cena deve ser cortada, ou então, pode-se colocar uma única lâmpada sobre a câmera).
São proibidos os truques fotográficos e filtros.
O filme não deve conter nenhuma ação "superficial". (Homicídios, Armas, etc. não podem ocorrer).
São vetados os deslocamentos temporais ou geográficos. (O filme se desenvolve em tempo real).
São inaceitáveis os filmes de gênero.
O filme deve ser em 35 mm, padrão.
O nome do diretor não deve figurar nos créditos.
Todos os filmes que recebem o reconhecimento do Dogma 95 seguem 10 regras estipuladas por Trier e Vinterberg. Para tanto, os realizadores devem enviar cópias de seus filmes à entidade que gerencia o Dogma 95 e submetê-los à avaliação. Caso aprovado e verificado que o voto de castidade foi cumprido, os autores recebem o Certificado Dogma 95.
Blindness
Um filme de 2008, dirigido por Fernando Meirelles, cujo o argumento se baseia no livro "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago (prémio nobel da literatura),1995.
Neste filme, podemos ver retratados os acontecimentos consequentes de uma epidemia de cegueira que se prolifera numa cidade moderna, resultando no colapso da sociedade.
Com este filme "A SUA VISÃO DO MUNDO NUNCA MAIS SERÁ A MESMA"
Neste filme, podemos ver retratados os acontecimentos consequentes de uma epidemia de cegueira que se prolifera numa cidade moderna, resultando no colapso da sociedade.
Com este filme "A SUA VISÃO DO MUNDO NUNCA MAIS SERÁ A MESMA"
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
“Pi” – análise/crítica
“Pi” trata-se de um filme independente realizado por Darren Aronofsky, também realizador de “Requiem for a dream”. É um filme fascinante e angustiante que apresenta um argumento rico em referências matemáticas a importantes nomes como Leonardo DaVinci e Arquimedes.
O filme conta a história de Max Cohen, um génio da matemática que possui dificuldades de relacionamento com outras pessoas e que encontra um padrão no número “pi” que permitirá que se descubra o que ocorrerá no futuro. A acção desenvolve-se, em grande parte, no interior do pequeno apartamento de Max, apresentando sempre poucos personagens, causando então uma terrível sensação de angústia e claustrofobia, reforçada pelo uso do preto e branco granulado.
O argumento de “Pi” foi escrito pelo próprio protagonista, em conjunto com Aronofsky, o realizador e ainda Eric Watson. Neste filme assistimos ao surgimento de factos não explicados e que, por isso, suscitam interpretações distintas nos espectadores como é o caso da invasão de formigas ao apartamento de Max, mal ele começa a chegar ao misterioso número ou a substância melosa que o matemático encontra no seu computador. É de salientar que é um filme bastante dinâmico a nível rítmico, o que desperta uma maior atenção.
“Pi” foi feito com uma quantia de aproximadamente 60 mil dólares, de forma totalmente independente. A obra teve um elevado sucesso junto do público, tendo estreado mundialmente no festival de Sundance, sendo este um festival de grande importância para filmes independentes.
Do meu ponto de vista, é impressionante o modo como uma história sobre números, que decorre na sua generalidade, no interior de um apartamento sombrio e de espaço bastante reduzido, consegue causar maior impacto do que qualquer outro filme de terror. É um filme que provoca no espectador, mesmo naqueles mais desatentos ou menos entendidos, uma sensação de constrangimento, de prisão, de alucinação na tentativa de conhecimento da mente humana. È, sem dúvida, um filme digno de ser visto e revisto.
O filme conta a história de Max Cohen, um génio da matemática que possui dificuldades de relacionamento com outras pessoas e que encontra um padrão no número “pi” que permitirá que se descubra o que ocorrerá no futuro. A acção desenvolve-se, em grande parte, no interior do pequeno apartamento de Max, apresentando sempre poucos personagens, causando então uma terrível sensação de angústia e claustrofobia, reforçada pelo uso do preto e branco granulado.
O argumento de “Pi” foi escrito pelo próprio protagonista, em conjunto com Aronofsky, o realizador e ainda Eric Watson. Neste filme assistimos ao surgimento de factos não explicados e que, por isso, suscitam interpretações distintas nos espectadores como é o caso da invasão de formigas ao apartamento de Max, mal ele começa a chegar ao misterioso número ou a substância melosa que o matemático encontra no seu computador. É de salientar que é um filme bastante dinâmico a nível rítmico, o que desperta uma maior atenção.
“Pi” foi feito com uma quantia de aproximadamente 60 mil dólares, de forma totalmente independente. A obra teve um elevado sucesso junto do público, tendo estreado mundialmente no festival de Sundance, sendo este um festival de grande importância para filmes independentes.
Do meu ponto de vista, é impressionante o modo como uma história sobre números, que decorre na sua generalidade, no interior de um apartamento sombrio e de espaço bastante reduzido, consegue causar maior impacto do que qualquer outro filme de terror. É um filme que provoca no espectador, mesmo naqueles mais desatentos ou menos entendidos, uma sensação de constrangimento, de prisão, de alucinação na tentativa de conhecimento da mente humana. È, sem dúvida, um filme digno de ser visto e revisto.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
“Death Proof” – análise/crítica
“Death proof” trata-se de um filme sobre vingança, no qual Quentin Tarantino, o realizador, concede uma invulgar força ás mulheres, estabelecendo um ritmo crescente, que vai desde os intensos diálogos da primeira parte à intensa acção física da parte final. A violência e o gore assumem aqui um deliberado estilo anos 70, apresentando-nos uma fotografia granulosa, cores gastas, película riscada, mudanças de bobine e cortes propositados na montagem. É de salientar que “Death Proof” foi idealizado para ser apresentado em sessão dupla, juntamente com o filme “Planet Terror” de Robert Rodriguez.
Como já referi, este filme elabora inúmeras referências aos anos 70, quer a nível estético, como comprovamos com a fotografia de Brigitte Bardot cuja pose é imitada por Jungle Júlia; quer a nível cinematográfico, mencionando “Vanishing Point” (1971). Mas, paralelamente a estas referências, Tarantino faz questão de se deslocar de um tempo fixo, mostrando-nos telemóveis e carros figurantes totalmente actuais.
A estrutura do filme divide-se em duas partes, separadas cronologicamente por um período de catorze meses e por dois grupos distintos de jovens mulheres. O primeiro composto por quatro jovens arrogantes com imensa vontade de se divertirem; e o segundo composto também por quatro elementos, mulheres temperamentais decididas a experimentar as potencialidades de um Dodge Challenger R/T de 1970, o modelo usado em “Vanishing Point”.
“Death Proof” é um filme que nos implementa o desejo de parar cada frame e analisar atentamente todos os detalhes, sabendo antecipadamente que todos eles foram pensados com extrema minúcia.
Como já referi, este filme elabora inúmeras referências aos anos 70, quer a nível estético, como comprovamos com a fotografia de Brigitte Bardot cuja pose é imitada por Jungle Júlia; quer a nível cinematográfico, mencionando “Vanishing Point” (1971). Mas, paralelamente a estas referências, Tarantino faz questão de se deslocar de um tempo fixo, mostrando-nos telemóveis e carros figurantes totalmente actuais.
A estrutura do filme divide-se em duas partes, separadas cronologicamente por um período de catorze meses e por dois grupos distintos de jovens mulheres. O primeiro composto por quatro jovens arrogantes com imensa vontade de se divertirem; e o segundo composto também por quatro elementos, mulheres temperamentais decididas a experimentar as potencialidades de um Dodge Challenger R/T de 1970, o modelo usado em “Vanishing Point”.
“Death Proof” é um filme que nos implementa o desejo de parar cada frame e analisar atentamente todos os detalhes, sabendo antecipadamente que todos eles foram pensados com extrema minúcia.
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